sábado, 10 de dezembro de 2016

Bolo de castanha sem açúcar

Cá em casa, foi dia de fazer um bolo a pensar na bebé!

Apesar de ela já estar quase a completar dois anos, continuamos a optar por não lhe dar produtos com açúcar, o que causa estranheza em algumas pessoas. Para uma maioria, continua a ser aceitável que os bebés comam bolachas maria e iogurtes de fruta açucarados ao lanche, e gelados, queques ou um bolo de arroz quando vão ao café.
Eu acredito que quanto mais tarde ela começar a consumir este tipo de produtos e quanto menor a quantidade consumida dos mesmos melhor! Mas para isso há que criar alternativas... No verão, fiz muitas vezes gelados de fruta na Bimby e ela adorou! Agora, que o frio aperta, sabe bem um bolo quentinho acabado de sair do forno!



Ingredientes

Casca de 1 limão
3 ovos
50 g de xarope de tâmaras
100 g de farinha de trigo espelta
100 g de farinha de castanha
1 iogurte natural não açucarado
80 g de margarina vegetal
1 pitada de sal
1 pacote de fermento sem glúten (10 g)

Preparação

Pré-aquecer o forno a 180º C e untar uma forma com um pouco de margarina.
Colocar a casca de limão no copo da Bimby e pulverizar 10 seg/vel 10.
Juntar os ovos e o xarope de tâmaras e bater 30 seg/vel 3.
Adicionar os dois tipos de farinha, o iogurte, a margarina e o sal e bater 1 mi/vel 5.
Juntar o fermento e misturar 15 seg/vel 5.
Deitar na forma e levar ao forno por cerca de 30 minutos.

Já tinha feito um ou outro bolo com pasta de tâmaras, mas confesso que, pela sua consistência, era um ingrediente que sentia alguma dificuldade em usar...  Ter descoberto tâmaras em xarope encheu-me de entusiasmo! Vou já começar a pensar num ou noutro docinho para o Natal...

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

O quarto da bebé

Cá em casa, acreditamos que o quarto de uma criança deve ser especial!
Deve ser um espaço acolhedor e único, que ela sinta que é seu.
Quando, ainda grávida, soube que era uma menina, imaginei-o logo em tons de azul/verde marinho e coral... De imediato, a floresta surgiu como inspiração, com os seus cogumelos, animais e seres mágicos... Selecionei um conjunto de ilustrações amorosas e criei o candeeiro com feltro e lã. O avô pintou a cómoda. A avó criou os cortinados a condizer com o contorno de berço (que logo passou para o nosso quarto!)...



Penso que o quarto deve estar estruturado de forma permitir que a criança aceda facilmente aos seus brinquedos, pelo que estes não devem ser em excesso nem estar amontoados desordenadamente. Neste sentido, e porque nos dias que correm se torna difícil ter um reduzido número de brinquedos, vamos fazendo rotação dos mesmos ou guardando definitivamente os que já estão desatualizados para a idade ou aqueles pelos quais ela já não se interessa.

O móvel onde estão colocados era um antigo móvel da despensa da minha avó, que tinha umas portas com rede de capoeira. Na altura, o que me encantou no móvel foram precisamente essas portas. Colocámos-lhe uns pés altos e pintei-o, sem que me passasse pela cabeça que acabaria por nunca lhe pôr as portas!
As caixas de madeira, com os brinquedos mais pequenos divididos por géneros (atualmente legos, blocos de madeira e bonequinhos diversos) são também muito úteis. É interessante perceber que, apesar de ainda não ter dois anos, a nossa bebé já é capaz de categorizar os objetos, arrumando-os na caixa correta!
A biblioteca adquirimos há pouco tempo, quando se começou a interessar muito por livros...

Mas o que nos encanta mais, desde o fim de semana passado, é a cama de madeira que o avô construiu a pensar na neta!
É uma cama sem pés, que lhe dá liberdade e autonomia, pois pode entrar e sair dela quando quer.


 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Papas caseiras - Parte 4 (com legumes)

Cá em casa, começou a guerra aos legumes!

Pois é... Quem diria que uma bebé que comia tão bem de tudo também passaria por esta fase? Eu pensava que me tinha escapado a esta dificuldade mas, como tal não aconteceu, há que encontrar soluções.
Uma delas tem sido a introdução de legumes nas papas, que ela continua a adorar e que habitualmente come uma vez por dia num dos lanches ou pequeno almoço.

Apresento três soluções que têm sido do seu agrado.

 
Papa com abóbora
 
  • 1 pêssego
  • 1 fatia de abóbora
  • 2 colheres de sopa de farinha de espelta
  • 2 colheres de sopa de farinha de alfarroba
  • 200 g de água
 
 

 
Papa com brócolos
 
  • 1 pêssego
  • 40 g de brócolos
  • 2 colheres de sopa de mandioca
  • 2 colheres de sopa de millet
  • 200 g de água
 
 

 
Papa com feijão verde
 
  • 1 pêssego
  • 1 ameixa 
  • Feijão verde 
  • 2 colheres de sopa de farinha de lentilhas 
  • 2 colheres de sopa de mandioca 
  • 200 g de água
 
 
 
 
Em qualquer uma das situações, cozinhar durante 8 min/ 90º/ vel 1. Triturar 3/5/7.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O fim da reação alérgica ao trigo!

Cá em casa, acabaram-se as alergias!


Foi com uma enorme satisfação e alívio que recebemos os resultados dos últimos testes.
Fizemo-los no Hospital Lusíadas, onde a bebé foi seguida desde que detetamos a primeira reação cutânea ao consumo de trigo.
Nessa primeira consulta, foi nos transmitida a importância de eliminar por completo este cereal da sua alimentação, bem como todos os produtos com glúten, conforme relatei nesta publicação.
Passámos a ter consultas semestrais, para avaliar a evolução da situação, sempre na esperança (que nos foi dada pela médica assistente) de que o sistema imunitário (ainda imaturo) deixasse de reagir de forma exagerada ao contacto com esta substância. Ou seja, que a reação alérgica deixasse de se manifestar. Para tal, era fundamental a evicção total do trigo e do glúten, algo que fomos extremamente rigorosos em cumprir.

Nunca me tinha dado conta, até então, de que uma tão grande quantidade de produtos tem estes elementos na sua composição. Pão, bolos, croissants, bolachas, massas, pizzas, quiches, lasanhas, rissóis, empadas, panados... Enfim, produtos que, na sua maioria, não entram na dieta de um bebé, mas que com o seu crescimento se revelariam mais difíceis de evitar (ainda mais quando a criança em questão gosta de comer!).
 
Nos últimos testes feitos com as picadinhas no braço, não houve qualquer reação alérgica. Nesse sentido, a médica que acompanhou o caso desde o início transferiu-o para o Hospital de Santa Maria, onde também dá consultas, para que aí fosse feita a reintrodução do trigo na alimentação da bebé, mas em meio hospitalar.
Tivemos aí uma nova consulta, onde ficou agendada uma data para ser feita esta reintrodução.
 
A manhã avizinhava-se difícil pois, embora eu tivesse levado jogos, livros e um boneco da bebé, não sabia como é que ela, sendo uma criança tão ativa, que quer andar constantemente de um lado para o outro e explorar tudo à sua volta, reagiria ao facto de estar confinada a um espaço tão reduzido durante tantas horas.
Contudo, as duas médicas e a enfermeira que a acompanharam durante essa manhã foram muito simpáticas, disponíveis e tornaram a "estadia" mais agradável. Como ainda por cima, por coincidência, nessa manhã não havia mais crianças no gabinete, as atenções recaíram todas sobre ela. Por sua vez, ela é um bebé comunicativa e sociável, cativando habitualmente quem a conhece, pelo que, depois de ter brincado com os seus brinquedos e com os do hospital que lhe foram disponibilizados, acabou a manhã ao colo de uma das médicas a escolher os vídeos de música do YouTube que queria ver! Foi uma festa!

No que toca à reintrodução do trigo na sua alimentação, tudo se passou assim:
A enfermeira começou por barrar um pouco de papa de trigo nos lábios da bebé. Esperámos alguns minutos e, como não fez reação cutânea, passou-se à etapa seguinte.
Esta consistiu na ingestão de uma pequena porção de papa (cerca de 3 colheres), seguida de uma espera de quinze minutos.
Mais uma vez, nada aconteceu, pelo que se repetiu a ingestão de papa por várias vezes, com determinados intervalos de tempo e aumentando entretanto a quantidade ingerida.
Ao fim de cerca de quatro horas, a reação alérgica ao trigo foi dada como ultrapassada!
Viemos para casa com a indicação de que, na primeira semana, só poderia comer trigo na papa, mas que a partir daí, poder-se-iam introduzir gradualmente outros alimentos com trigo e glúten na sua alimentação.

Atualmente a bebé está verdadeiramente viciada em "pum pum", termo que rapidamente passou a utilizar para denominar o pão!
Não a podemos censurar por querer recuperar o tempo perdido, pois não?
Cá em casa, há também quem aprecie bastante esta iguaria e tenha ficado a ganhar com este seu novo hábito!

 

sábado, 6 de agosto de 2016

A caminho do desfralde!

Cá em casa, demos início ao desfralde!


Tal como tem acontecido com outras etapas do desenvolvimento do bebé (se calhar, todas!, o tempo me dirá...), vejo o desfralde como um caminho a ser percorrido, com avanços e recuos, que deve ser encarado com naturalidade e sem grandes regras universais.
Cada criança é uma criança e se, com umas as coisas resultam de uma maneira, com outras o que funciona é o oposto.

A nossa bebé está atualmente com um ano e meio e, embora já verbalizasse algumas vezes quando tinha xixi (ainda diz pouca coisa) e me tivesse avisado umas duas ou três vezes de que ia fazer cocó, apertando a fralda, eu estava com algum receio de iniciar o desfralde demasiado cedo.
Alguns autores, como é o caso da Rosa Jové, defendem que, se o controle dos esfíncteres for algo forçado para o qual a criança não está preparada e se esta for castigada quando não consegue conter-se, tal poderá ter repercussões no desenvolvimento da musculatura dessa zona. Como resultado, na idade adulta, em especial as mulheres poderão apresentar dificuldades em ter relações sexuais satisfatórias, pois os músculos terão tendência a contrair-se. Não era minha intenção, em momento algum, castigar a minha bebé por não conseguir controlar o xixi ou o cocó, mas receava que, por ser exigente consigo própria, o facto de não conseguir fazer bem, por não estar fisicamente preparada, pudesse conduzir ao mesmo resultado negativo.

Por outro lado, via o Verão como uma oportunidade única para fazer o desfralde, pois estaria em casa com ela durante todo o dia, mas também porque poderia andar menos vestida e tomar um duche rápido quando se descuidasse.

Decidi arriscar! Não era uma decisão irreversível, portanto não corria nenhum risco de maior...

Passei pelo Ikea, comprei dois bacios funcionais e bastante em conta.
Uns dias antes, ainda andei a pesquisar bacios mais sofisticados, mas achei que não havia necessidade de gastar um dinheirão num penico "20 em 1", do personagem de desenhos animados da moda ou que premeia a criança com uma musiquinha sempre que esta faz um "presente"! Muito antes de pensar em ser mãe, ofereci um destes musicais ao bebé de uma amiga, mas de facto a maternidade torna-nos muito mais práticas na maioria dos aspetos!

Entretanto, expliquei à bebé o propósito do objeto e comecei por lhe perguntar se o queria usar quando eu própria ia à casa-de-banho. Ela concordava, eu tirava-lhe a fralda e ficava a fazer um pouco de tempo para ver se algo acontecia. Víamos juntas um livro, pois de outra forma seria impossível mantê-la sentada mais de dois segundos!
Passei a andar com um penico atrás, mas gradualmente este acabou por se fixar na sala, junto à área onde tem os seus brinquedos. O outro continuou na casa de banho.
Quando lhe perguntava se queria fazer xixi, normalmente respondia que sim e, então, eu sentava-a no bacio e ficava junto dela, entretendo-a com o livro ou com o puzzle de madeira de que tanto gosta.
 
 
Nunca ficava muito tempo no bacio, mas coincidentemente, creio que no segundo dia, conseguiu aí fazer xixi pela primeira vez. Ficou muito contente e eu elogiei-a pela conquista.
É claro que nestes dois dias já tinha feito muitos xixis pelas pernas abaixo! E nesses momentos, eu limpava-a e relembrava-lhe de forma tranquila que agora o xixi deveria ser feito no penico, tal como a mamã fazia na sanita.

Ao fim de alguns dias, começou a usar a manha de dizer "xixi" quando queria sair de onde estava ou se queria que eu lhe desse atenção. Assim, logo que acordava dizia "xixi" e eu saltava a tirá-la da cama, não querendo perder a oportunidade! Se eu estava a tratar do jantar ou algo assim, lá vinha a palavra mágica "xixi!" e eu largava tudo num ápice! Muitas vezes em vão, pois claro!

Depois passou, por uma fase em que, só de olhar para o penico, dizia "xixi" e insistia em sentar-se lá, algumas vezes conseguindo fazer e outras não. Começou a parecer-me um bocado obcecada com isso e cheguei a ponderar abandonar o desfralde.

No entretanto, fomos de férias uns dias e deixámos de dar tanta importância ao penico. Se estávamos em casa, alertava-a para o usar, se andávamos na rua fazia na fralda, se estava na praia fazia pelas pernas abaixo...
Ou seja, o que quero transmitir é que em momento algum fui muito rígida com a passagem das fraldas ao bacio. Fomo-nos (e vamo-nos!) adaptando às situações. Não me faz sentido que a partir do dia em que se inicia o desfralde não se possa mais usar a fralda, ou que se tenha de seguir sempre uma mesma rotina na idas ao bacio para que a criança o saiba usar. Importa, isso sim, no meu entender, que o bebé vá percebendo o que é esperado dele e que se sinta entusiasmado por aprender a fazê-lo, mesmo que algumas (muitas!) vezes não o faça bem, ou que nem sempre possa pôr em prática o que já aprendeu porque não estão reunidas as condições para tal. A vida é mesmo assim, não é?

Neste momento, quase um mês depois, a nossa bebé já faz quase todos os xixis no penico e um ou outro cocó. Se andar completamente despida torna-se mais fácil ter perceção da vontade ou de que não pode fazer de imediato no local onde se encontra. Se anda de cuecas, quase sempre se descuida. Se está de fralda, normalmente pede para a tirar quando quer. A maioria das vezes, fica à espera que a acompanhemos ao bacio, mas nos últimos dias, depois de se descuidar por ficar à nossa espera, incentivei-a a ir sozinha e já conseguiu fazê-lo algumas vezes! Fica muito feliz em cada vitória e com um ar tristonho quando não corre bem...
 
Também já apanhei "presentinhos" no chão, que ela, ora cuidadosamente ora mais aflita, me chama para limpar!
E hoje, quando a segurava ao colo com a mão no rabinho, num almoço de família no quintal, fui bombardeada com... cocó! No momento, fiquei um pouco zangada e ela percebeu! Tinha me avisado da sua vontade, mas como estava num momento de pieguice recusou-se a sair do meu colo e eu acabei por pensar que era falso alarme... Depois da minha reação incial, recordei-me de que o que é preciso é encarar tudo isto com algum humor e muita descontração, tendo sempre em conta que ela está num processo de aprendizagem e que está a tentar dar o seu melhor.
 
A minha filha não deixou as fraldas de um dia para o outro, como já ouvi alguns casos, mas isso não me importa nada! Ao longo destas semanas tem feito imensos progressos e acredito que, antes de o Verão terminar, arrumaremos definitivamente as fraldas de pano!

domingo, 3 de abril de 2016

Menu diário de uma bebé de 15 meses

Cá em casa, vive uma bebé que (felizmente!!!) não nos dá dores de cabeça às refeições.

 
Aceita quase todos os alimentos com gosto (até agora, recusou-se a comer tomate e beterraba) e sem ser necessário nenhum tipo de confeção especial...

Procuro que tenha uma alimentação saudável, rica em fruta e legumes, e evitando o consumo de produtos industrializados. Aliás, acho que os únicos alimentos processados que consome são as massas sem glúten e o iogurte e, mesmo neste caso, opto por iogurte natural sem açúcar.
Ainda mama pelo menos ao acordar, ao lanche e ao deitar...
Até há bem pouco tempo, acordava várias vezes durante a noite para mamar, mas comecei a dar-lhe apenas colinho e a evitar a mama, no intuito de que acordasse menos vezes... Catorze meses a despertar de 2 em 2 horas e a acordar de manhã "fresquinha" para ir dar aulas a vinte e três "piolhos" de oito/nove anos é obra!

Foi nesta altura que decidi introduzir o iogurte na sua alimentação... E foi também aí que fiquei com receio de as suas necessidades nutricionais pudessem não ficar totalmente satisfeitas. Se mamava menos três ou quatro vezes por dia, que alimentos deveria acrescentar ao seu menu diário para compensar? Aliás, como deveria ser o seu menu diário?
É que entre os seis e os doze meses, há muita informação relativamente às refeições do bebé. No centro de saúde e na consulta de pediatria, entregaram-me inclusivamente um folheto com as "instruções".
Só que, a partir do ano de idade, o bebé deve começar a integrar gradualmente os hábitos alimentares da família...

Talvez porque as famílias têm realmente diferentes hábitos, não encontrei informação concreta acerca deste tema.
Algumas fontes apontam para 4 refeições diárias, mas tal não me faz sentido, porque eu própria sinto necessidade de comer (pelo menos!) 5 vezes.
Encontrei entretanto informação defensora de 5 refeições diárias, mas compostas por alimentos que não se integram na alimentação da nossa bebé. Por exemplo, com pão, que ela não pode comer em resultado da alergia ao trigo e ao glúten, ou sem sopa em todas as refeições, que a mim me parece essencial.

Depois de ler, refletir e fazer alguns ajustes naquilo que era já a sua alimentação diária, decidi partilhar convosco o que come a minha bebé.
 
 
Não quero de forma alguma que isto seja visto como o que é "certo", até porque não sou nutricionista e poderei inclusivamente estar a cometer alguns "erros".
Acredito também que este post ficaria mais rico, se quem tem ou já teve filhos desta idade divulgasse a sua própria experiência. Fico a aguardar os comentários!

sábado, 26 de março de 2016

Papas caseiras - Parte 3

Cá em casa, continuamos a inventar todos os dias novos sabores de papas.

Vou partilhando aqui algumas das experiências, quando tenho tempo de escrever e me lembro de fotografar os pratos, mas de facto as receitas que divulgo são apenas uma pequena parte do que é possível criar. Basta respeitar as quantidades aproximadas dos ingredientes e ir variando os tipos de farinha e fruta. O sucesso é garantido!


Papa de teff integral, maçã reineta e canela (sem glúten)

  • 4 colheres de sopa de farinha de teff
  • 2 maçãs reineta
  • 200 g de água
  • Canela em pó
Juntar a água, a farinha e as maçã cortadas aos pedaços e cozinhar 8 min / 90 ° / vel colher inversa.
Triturar 30 seg / vel 3, 5, 7.
Polvilhar com canela.

A bebé adorou esta papa! Raspou o prato com a colher tanto quanto pôde e depois ainda lá foi com os dedos apanhar os últimos bocadinhos! Eu não gosto de papas, por causa da textura, mas provei um pouco desta e fiquei agradada com o sabor.


Papa de farinhas 3 A's e manga (sem glúten)

  • 4 colheres de sopa de farinha 3 A's
  • 1/2 manga
  • 200 g de água
Cozinhar todos os ingredientes 8 min / 90 ° / vel colher inversa.
Triturar 30 seg / vel 3, 5, 7.
 
Confesso que esta não foi de todo uma das minhas melhores papas! Ao prová-la, pus a hipótese de que a minha filha se recusasse a comê-la... E tudo porquê? Porque a manga era extremamente fibrosa e, depois de cozinhada e triturada, fez com que cada colherada da papa viesse carregada de fiozinhos... Segundo conta a minha mãe, para uma bebé como eu, que tive de comer tudo triturado e passado até bem tarde, era impensável uma papa com esta textura. Mas, mais uma vez, tive a prova de que a minha bebé é "uma ótima boca", pois comeu tudo sem hesitações!


Papa de quinoa, millet (milho miúdo castanho integral) e maçã bravo esmolfe (sem glúten)

  • 2 colheres de sopa de farinha de quinoa
  • 2 colheres de sopa de farinha de millet
  • 2 maçãs bravo esmolfe
  • 200 g de água
Cozinhar todos os ingredientes 8 min / 90 ° / vel colher inversa.
Triturar 30 seg / vel 3, 5, 7.

Esta papa ficou com uma textura grossa agradável e, para não variar, a bebé adorou! A maçã bravo esmolfe, além de ser deliciosa e docinha, traz vários benefícios para a saúde, entre os quais a prevenção do cancro e de doenças cardiovasculares.

quarta-feira, 16 de março de 2016

DIY - Prenda do Dia do Pai I

Cá em casa, vamos celebrar o Dia do Pai pela segunda vez.

E eu, como gosto muito de dar asas à imaginação e ando sempre mortinha por pôr mãos à obra, não podia deixar passar este dia sem criar, com a ajuda da minha bebé, um miminho especial para o papá, para o relembrarmos do quanto gostamos dele!

No ano passado, ela tinha apenas dois meses. Então, depois de muito pensar e pesquisar, concluí que o melhor presente era mesmo fotográfico.

Comecei por imprimir a palavra "PAI" num tipo de letra que me agradou. Colei as letras em cartão e recortei-as.


Depois, tirei várias dezenas de fotos à bebé.
E chegou então a tarefa mais complicada: escolher as três melhores fotos!
Com elas fiz uma montagem semelhante à seguinte, que coloquei numa moldura comprada para o efeito.


Este ano, com a bebé mais crescidinha, queria fazer uma coisa um pouco diferente, na qual ela tivesse um papel mais ativo.

Comecei por adquirir uma tela.
Já tinha algumas tintas cá em casa que, embora não sejam específicas para bebés, são usadas lá na escola por crianças a partir dos três anos. Decidi usá-las, porque a bebé não ia ficar em momento algum sem supervisão nem tem o hábito de levar coisas à boca, pelo que não me pareceu que corresse algum tipo de risco.
Com fita adesiva, escrevi a palavra "PAI" sobre a tela.
Depois, fui lhe dando os pincéis molhados na tinta e deixei-a explorar... Mas não por muito tempo, porque rapidamente começou a querer pôr-se em pé e tocar com os pincéis noutros sítios menos próprios!




Ao fim de algumas horas a secar, descolei a fita adesiva e o resultado foi este:


Agora estou a torcer para que o papá não se lembre de vir espreitar o blogue, pois, embora quisesse partilhar a sugestão antes do Dia do Pai, não lhe quero estragar a surpresa!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

DIY - Fato de Carnaval criado em pouco mais de meia hora!

Cá em casa, a nossa bebé virou joaninha!
 
Ladybird
 
Há vários dias que uma ou outra amiga me ia perguntando: "Vais mascarar a tua bebé?". E a minha resposta foi sendo a mesma: "Não... Ela é muito pequenina... Ainda não liga.".
Mas ontem ao fim do dia, ao chegar a casa, depois de procurar por adereços para eu própria usar (pois as professoras lá da escola tinham combinado que este ano nos mascararíamos de palhaço), dei por mim a pensar que a bebé não liga, mas que EU LIGO! E que não queria perder a oportunidade de a ver disfarçada, pois os bebés, creio que sem exceção, ficam ainda mais lindos e fofos quando estão mascarados!
 
Então, assim que ela adormeceu para a sua sesta, pus mãos à obra.
 
O gorro já o tinha feito há uns anos, quando andava dedicada ao meu projeto de artesanato Fairy Ring's Collections... Este projeto está estagnado, pois não tenho muito tempo, mas talvez qualquer dia renasça...
 
Tinha collants pretas...
 
Procurei por uma camisola vermelha e, quando estava quase a decidir cortar uma t-shirt minha velha, encontrei uma camisola quentinha de 2 anos, numa caixa de arrumação com roupa em segunda mão que me deram. As mangas facilmente foram dobradas. Precisava apenas de algo para tapar o urso.
 
 
Fui vasculhar no meu armário de tecidos... Como felizmente o que não falta cá em casa é matéria-prima variada, pois ao longo da vida tenho me dedicado às mais diversas experiências artesanais, encontrei um bocadinho de feltro preto, com as dimensões certas. E, por sorte, tinha também um pedaço vermelho um pouco maior, mesmo à conta para as asas!
 
 
Colei as bolinhas com cola de bisnaga.
Cosi as asas e a barriga preta à camisola com lã vermelha e...
 
... voilá! Ela ficou ainda mais deliciosa do que tinha imaginado!
 
Ladybird
 
Ladybird
 
Na maior parte das vezes, não é preciso muito tempo nem dinheiro para se fazer algo. Basta um pouco de imaginação!
Fica aqui a minha sugestão para este Carnaval...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O bolo do primeiro aniversário!


Cá em casa, a bebé completou o seu primeiro ano de vida!


E, como não podia deixar de ser, juntámos a família para o celebrar.
Quis fazer um bolo que a bebé pudesse comer, mesmo que não ficasse tanto ao gosto das outras pessoas... Afinal, ela era a aniversariante e nunca tinha comido nada semelhante!
Para isso, o bolo não poderia conter açúcar, nem trigo, nem glúten.
Fiz algumas pesquisas e não encontrei nenhuma receita que obedecesse a todos estes critérios. Então, fiz uma combinação de diferentes receitas encontradas e consegui um bolo fantástico, que a bebé devorou, mas que também deliciou toda a família!
 

 
 
Partilho, então, a receita para a Bimby:
 
 
Bolo de alfarroba e arroz (sem trigo, glúten ou açúcar)


Massa 
  • 2 xícaras (chá) de farinha de arroz integral
  • 1 xícara (chá) de farinha de alfarroba
  • 1 saqueta de fermento em pó sem glúten
  • 4 ovos
  • 1 xícara (chá) de pasta de tâmaras
  • 1/2 xícara (chá) de óleo de coco
  • 1 xícara (chá) de água quente
  • Óleo de coco q.b.  
Colocar as farinhas e o fermento no copo e programar 30 seg. vel. 3. Reservar num recipiente à parte.
Colocar a borboleta, adicionar os ovos  e programar 4 minutos, vel. 4.
Retirar a borboleta, juntar a pasta de tâmaras e programar 2 minutos, vel. 4.
Adicionar o óleo de coco e programar 10 seg, vel 4.
Adicionar a farinha e o fermento e envolver 5 seg. na vel. 4. Juntar a água e programar mais 5 seg. na vel. 4.
Untar uma forma com óleo de coco e polvilhar com farinha de alfarroba. Colocar a massa na forma.
Levar ao forno, pré-aquecido a 180°, durante cerca de 30 minutos.
 
 
Cobertura 
  • 200 g de bebida vegetal de arroz
  • 1 colher (chá) de farinha de arroz integral
  • 1 colher (chá) de farinha de coco
  • 3 colheres (sopa) de farinha de alfarroba
  • 1 colher (sopa) de pasta de tâmaras
Colocar todos os ingredientes no copo e programar 5 min, 90°, vel. colher inversa.
Verter sobre o bolo e deixar arrefecer antes de servir.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Alergia ao trigo

Cá em casa, já desconfiávamos que a bebé era alérgica ao trigo... Os testes vieram confirmá-lo.


Pouco tempo depois de ter feito seis meses, ao oferecer-lhe um pedaço de pão para morder, apercebi-me de umas manchinhas vermelhas em torno da boca. Não liguei muito, pois pensei que se tivesse arranhado com a côdea. Nessa época, ela não se mostrava minimamente interessada nos alimentos sólidos, mas revelou de imediato grande motivação para experimentar o pão, pelo que fiquei toda entusiasmada e nem me passou pela cabeça que essas manchas fossem algum tipo de reação.

Contudo, à terceira ou quarta vez em que lhe oferecemos pão, a minha atenção foi despertada. Isto porque as manchinhas apareceram uns cinco minutos depois de ela ter largado o pão e eu, que tinha estado a observá-la, sabia que não se tinha arranhado. Constatei também que tinha algumas manchas no peito e barriga.
Ao ligar para a Saúde 24, depois de me colocarem uma série de questões, encaminharam-me para as urgências do hospital.
Entre o tempo de deslocação e de espera no hospital, passou-se mais de uma hora e, quando ela foi atendida, as manchas já tinham desaparecido. Tinha tirado fotos que mostrei à médica...
Perguntei se poderia ser uma reação ao glúten, mas a médica era da opinião que não, pois os sintomas desta intolerância estão mais frequentemente associados a questões intestinais.
Aconselhou-nos a marcar consulta de imunoalergologia e assim o fizemos. Mas, mesmo num hospital privado, só consegui consulta para mais de três meses depois!

Entretanto, com a diversificação alimentar, comecei a inserir as papas na sua alimentação.
Sempre fiz todas as papas em casa, pelo que sei os ingredientes que as compõem...
E foi num dia em que fiz papa de trigo espelta com sêmola de milho que a reação cutânea voltou a ocorrer. Fiquei alerta, mas sem perceber qual dos ingredientes fora o causador, até porque já tinha usado ambos noutras papas (provavelmente em menor quantidade) sem me ter apercebido de nada!
Nos dias seguintes, fiz novas papas, usando estas farinhas em separado e verifiquei que era o trigo o causador das manchas.

No mês passado, fomos finalmente à consulta de imunoalergologia.
Fizeram-lhe os testes habituais, com umas pequenas picadas em ambos os braços e um quarto de hora à espera que as substâncias reagissem. Após 15 minutos a andar com ela, segurando-lhe as mãos de braços esticados, para um lado e para o outro do consultório (felizmente andava toda entusiasmada a querer dar os primeiros passos!), consegui fazer com que tolerasse todo esse tempo sem tocar nas tais substâncias. É claro que sai de lá com uma enorme dor de costas!
Como já esperava, fez uma reação grande ao trigo, mas também de forma mais ligeira ao glúten, à gema e à clara de ovo. A médica aconselhou-me a excluir totalmente o glúten da sua alimentação, para ver se o organismo se "esquece" e deixa de reagir perante a sua presença. Quanto ao ovo, aconselhou-me a fazer a sua introdução gradual, primeiro da gema e depois da clara, como já são as diretrizes dadas a todos os bebés, pois ao ano levará a vacina do sarampo, que pode provocar reações aos bebés alérgicos a este alimento.

Entretanto fez também análises ao sangue e à urina, o que é algo extremamente difícil de se conseguir com uma bebé pequena.
Sofri imenso ao ver como chorava e se contorcia de dores, enquanto a enfermeira lhe espetava a agulha no braço e escarafunchava à procura da veia. E mais sofri ao aperceber-me de que aquele momento seria mais demorado do que eu imaginara, pois para aquela panóplia de exames eram necessárias três seringas cheias!
Depois foram mais quase duas horas na sala de espera do hospital, até que se decidisse a fazer xixi, para o saquinho que trazia colado à pele, por baixo da fralda. Devia estar tão aterrorizada com o que lhe tinham feito que nem xixi fazia! Só quando nos lembrámos de lhe molhar as mãos com água corrente se resolveu!

Na passada semana, tivemos novamente consulta de imunoalergologia.
Os resultados das análises ao sangue não acusam nada. Segundo nos explicou a médica, os testes feitos com as picadas na pele são mais sensíveis, daí ela ter feito as referidas reações. O facto de não se detetar nada nos testes sanguíneos é um bom sinal... É possível que deixe de fazer alergia com o passar do tempo. A evicção total de produtos com trigo e glúten é fundamental para o sucesso deste processo.
Voltaremos a meio deste novo ano, para fazer novos testes e na esperança de que tudo esteja ultrapassado. Até lá, nada de trigo ou glúten!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...